segunda-feira, 26 de março de 2012

Grande ato/denúncia dos trabalhadores e trabalhadoras de teatro em luta

É CHEGADA A HORA DE COBRAR NOVAMENTE UMA POLÍTICA ESTRUTURANTE PARA O BRASIL!

GRANDE ATO / DENÚNCIA DOS TRABALHADORES E
TRABALHADORAS DE TEATRO EM LUTA

DIA 27 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DO TEATRO E NACIONAL DO CIRCO



Apropriaremos-nos do formato da Escola de Samba pra sair às ruas de São Paulo num ato que mescla “Festa e Denúncia”.
O Ato terá inicio às 12h no Teatro Municipal de São Paulo e na seqüência ganhará às ruas em Cortejo para dialogar com a população que receberá a Carta Denúncia.
Na Comissão de frente teremos a figura da MADRINHA LADY ROUANET acompanhada de seus serviçais e cortejada pelas Secretarias e Ministério da Cultura.
AOS GRUPOS DE TEATRO SOLICITAMOS:- Chegar ao Teatro Municipal pontualmente ao meio dia para organizarmos as ALAS.
- Se possível escolher alguns músicos do grupo pra fazer parte da ALA dos Músicos (Bateria), pois os mesmos irão compor e ensaiar o repertório do Cortejo em frente ao Teatro Municipal em espaço aberto. Cada coletivo se comprometerá de trazer os seus instrumentos. (A idéia é usarmos o repertório dos nossos espetáculos).
- Cada grupo ficará responsável pela sua atuação, produção e performance no trajeto, é importante termos a devida organização pra que cada ALA seja bem vista. Não necessariamente precisa fazer alguma apresentação, se quiser pode apenas cantar as músicas que serão propostas e distribuir a Carta Denúncia.
- Pedimos que venham caracterizado(a)s com figurinos de seus espetáculos, maquiagem, estandartes e mega-fones.
- Cada grupo escolhe um responsável pra organizar a distância entre uma ala e outra.
AOS MOVIMENTOS SOCIAIS E ORGANIZAÇÕES SOLICITAMOS:- Presença dos companheiros(a)s pra endossar a luta.
- E que se distribuam nas ALAS que serão formadas.
No dia formaremos as ALAS “DAS PLACAS” (que cobram uma política estruturante) e “DOS MORTOS DO TEATRO E OUTROS QUE QUEIRAM PROPOR”.

Compareça!

Dia 27 de Março de 2012 às 12h.
No Teatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, S/N
Informações: (11) 8121-6554 ou 9592-0945

Movimento de Teatro de Grupo

Carta Denúncia - Dia Internacional do Teatro

CARTA DENÚNCIA
Dia Internacional do Teatro
Denúncias
NESTE 27 DE MARÇO DE 2012 – DIA INTERNACIONAL DO TEATRO E DIA NACIONAL DO CIRCO – NÓS, COLETIVOS ARTÍSTICOS COMPONENTES DO MOVIMENTO DE TEATRO DE GRUPOS DE SÃO PAULO, MAIS UMA VEZ, EXIGIMOS POLÍTICAS PÚBLICAS QUE ESTEJAM À ALTURA DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO PAIS, SEJAM EFICAZES E TENHAM CONTINUIDADE. ENTENDEMOS QUE O CUMPRIMENTO DESSAS PROPOSIÇÕES ATENDE NÃO APENAS AOS PROFISSIONAIS DE TEATRO, MAS CONTRIBUI PARA A GARANTIA DO ACESSO E A FRUIÇÃO DOS BENS CULTURAIS A TODA POPULAÇÃO.

Reafirmamos nossa luta histórica contra as leis de renúncia fiscal que ao longo de suas existências revelaram-se como um mecanismo perverso, utilizado para carrilhar os poucos recursos públicos para os interesses privados das corporações. Reafirmamos a defesa dos espaços públicos para o interesse público, assim, nos manifestamos contra qualquer proibição ou burocratização para utilização desses espaços por parte do teatro de rua ou demais artistas, bem como defendemos que os espaços públicos ociosos sejam ocupados para o desenvolvimento de atividades artísticas e culturais.
No âmbito Federal: Repudiamos o não comprometimento do Executivo Federal e do Congresso Nacional com o Projeto de Lei de Fomento ao Teatro Nacional – Prêmio Teatro Brasileiro. A demora na sua aprovação é um impedimento à democratização dos recursos para as artes cênicas no país. Denunciamos a falta de planejamento do Ministério da Cultura que tem abandonado os profissionais de teatro na condição da mais completa incerteza, sem saberem como e quando os editais federais serão lançados, julgados, contratados e, principalmente, pagos. Denunciamos a descontinuidade e a precarização das ações culturais já existentes tais como os Pontos de Cultura.

No âmbito Estadual: Denunciamos a falta de iniciativa do Executivo Estadual em defender a equiparação entre os recursos destinados à renúncia fiscal e os editais (ProAC ICMS e ProAC editais), defendida pela Comissão de Educação e Cultura da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo; defendemos a retomada das discussões sobre a implantação do Fundo Estadual de Arte e Cultura. Repudiamos a privatização da cultura pela renúncia das atribuições da Secretaria Estadual da Cultura em favor das chamadas "Organizações Sociais" e a política cultural com foco na construção de edificações em detrimento das ações culturais que efetivamente envolvam os artistas e a população.
No âmbito Municipal: Repudiamos a crescente interferência do Executivo Municipal nas leis de fomento ao teatro e à dança, levando a uma burocratização mortal ao processo criativo. Denunciamos ausência de novas leis e programas que dêem conta da crescente demanda da cidade e a precarização de algumas ações culturais tais como o Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais (VAI), o Projeto Piá e a programação cultural dos CEUs.

Movimento de Teatro de Grupos de São Paulo

In memorian

Abdias do Nascimento
Ademar Guerra
Adilson Barros
Alberto GuziK
Alberto D'Aversa
Alfredo Mesquita
Altair Lima
Anatol Rosenfeld
Antonio de Andrade
Ariclê Perez
Armando Bogus
Augusto Boal
Arrelia
Benedito Corsi
Benajmin de Oliveira
Cacilda Becker
Campelo Neto
Cláudio Correa e Castro
Cláudio Mamberti
Carlos Zara
Carlos Miranda
Carlos A. Sofredinni
Carlos Augusto Strasser
Carlos Queiroz Telles
Carequinha
Chico Martins
Ciro Del Nero
Chiquinho Brandão
Chicharrão
Célia Helena
Consuelo Leandro
Dina Sfat
Dias Gomes
Dionísio Azevedo
Décio de Almeida Prado
Dulcina de Moraes
Eduardo Conde
Edith Siqueira
Elísio Albuquerque
Eugênio Kusnet
Fernando Peixoto
Fernando Torres
Felipe Carone
Flávio Rangel
Flávio Império
Francisco Milani
Francarlos Reis
Fredi Kleemmann
Gianfrancesco Guarnieiri
Gianni Ratto
Gerson Abreu
Grande Otelo
Heleny Guariba
Hugo Della Santa
Iara Amaral
Ivan Albuquerque
Irina Greco
Isabel Ribeiro
Ítalo Rossi
João Albano
João Cândido Galvão
John Hebert
José Ferro
José Renato Pécora
Jorge Andrade
João Apolinário
Laerte Morrone
Lélia Abramo
Leina Crespi
Leonor Bruno
Lenine Tavares
Lílian Lemmertz
Lineu Dias
Lino Rojas
Luis A. Martinez Corrêa
Luís Sérgio Person
Luiz Armando Queiroz
Maria Duschenes
Mário Lago
Marlene França
Madame Morrineau
Mazzaropi
Miroel Silveira
Myrian Muniz
Mylene Pacheco
Olair Cohan
Oswaldo Barreto
Osmar Rodrigues Cruz
Oduvaldo Viana (pai)
Paulo Autran
Paulo Lara
Paulo Mendonça
Paulo Pontes
Paulo Villaça
Paulo Wolf
Paulo Yutaka
Patrícia Galvão
Petrônio Nascimento
Plínio Marcos
Piolin
Procópio Ferreira
Rafael Carvalho
Raul Cortez
Renato Consorte
René Gumiel
Reinaldo Maia
Ricardo Bandeira
Roberto Crosco
Roberto Freire
Rogério Cardoso
Rodolfo Mayer
Rodrigo Santiago
Rui Afonso
Rubens Corrêa
Rubens Brito
Ruthinéia de Moraes
Sadi Cabral
Sandra Bréa
Sandro Polônio
Sérgio Brito
Sérgio Cardoso
Sérgio Viotti
Sérgio Ropperto
Serafin Gonzáles
Tácito Rocha
Timochenko Webbi
Toresmo
Toninho Dantas
Vianinha
Walter Avancini
Walter D'Ávila
Waterloo Gregório
Yan Michalsky
Zanone Ferrite
Zé Vicente
Ziembinski

A esses artistas e tantos outros que por qualquer lapso de memória não se encontrem relacionado(a)s, dedicamos este 27 de março de 2012.


quarta-feira, 7 de março de 2012

CINECLUBE PIPOCA COM BATOM - PROGRAMAÇÃO





Programação

Exibição de vídeos dirigidos por mulheres em todo último sábado do mês, às 18h30 na Penha.

Local Memorial Penha de França, Rua Betari, 560, Penha (próximo ao Metrô Penha)
Reserve seu ingresso pelo e-mail: movimentoculturalpenha@gmail.com / telefone 2306-3369
VAGAS LIMITADAS

Organização: Movimento Cultural Penha

Filme do Mês


31/Março
“A teta assustada”
Direção e roteiro: Claudia Llosa
Ano 2009 (Peru)
Duração 95 minutos

Vencedor do urso de Ouro no Festival de Berlim de 2009, “A teta assustada” é a metáfora do rompimento. Um país reprimido que só pode se expressar através do inconsciente: seus mitos, seus medos, seus traumas. O corpo de uma mulher expressa o vazio que precisa ser preenchido; a angústia que precisa se acalmar; o pavor de encontrar algo diferente, de perder o controle.



28/Abril
“Quase dois irmãos”
Direção: Lúcia Murat
Ano 2005 (Brasil)
Duração 102 minutos

26/Maio
“O piano”
Direção: Jane Campion
Ano 1993 (Nova Zelândia)
Duração: 121 minutos

30/Junho
“Um céu de estrelas”
Direção: Tata Amaral
Ano 1996 (Brasil)
Duração 70 minutos

28/Julho
Exibição de Curtas e bate-papo com diretoras
“Alento” Direção: Flor di Castro, (Brasil), 9min.
“Barbosa” Direção: Ana Luiza Azevedo, (Brasil), 1998, 12min.
“Daqui e de lá, histórias da afro-diáspora”, Direção: Gabriela Watson e Danielle Almeida, (Brasil e Peru), 2012, 30min.

25/Agosto
“O triunfo da vontade”
Direção: Leni Riefenstahl
Ano 1934 (Alemanha)
Duração: 124 minutos

29/Setembro
“Bicho de sete cabeças”
Direção: Laís Bodanzki
Ano 2001 (Brasil)
Duração: 74 minutos

27/Outubro
“XXY”
Direção: Lucía Puenzo
Ano 2007 (Argentina)
Duração 86 minutos

24/Novembro
“Juízo”
Direção: Maria Augusta Ramos
Ano 2008 (Brasil)
Duração: 100 minutos

27/Dezembro
(Neste último encontro o público presente escolherá o vídeo)
“A hora da estrela”
Direção: Suzana Amaral
Ano 1985 (Brasil)
Duração: 96 minutos
Ou
“Narradores de Javé”
Direção: Eliane Caffé
Ano 2004 (Brasil)
Duração: 100 minutos

CINECLUBE PIPOCA COM BATOM - APRESENTAÇÃO


Um documentário apresenta o congresso do partido nazista em Nuremberg, uma mulher arruma a mala para sair de casa e se vê em desespero quando o marido chega, dois amigos de infância se reencontram na prisão da Ilha Grande na década de 70, uma adolescente hermafrodita descobre a sexualidade numa cidade do interior, um jovem consumidor de maconha é internado em um hospital psiquiátrico, o medo de um estupro faz com que uma mulher mantenha um segredo peculiar.
O que estes filmes têm em comum?
A pensar nos temas abordados, poderiamos dizer 'nada', porém, o que os reúne na mesma programação é o fato de ambos serem dirigidos por cineastas mulheres, ao longo da história do cinema.
E quais são as particularidades de um olhar feminino no fazer cinematográfico? Quais as opções de direção diferenciam-na de uma tradição de homens realizadores?
É buscando debater estas questões que temos a grande satisfação de iniciar o Pipoca com batom, apresentando ao longo deste ano de 2012 uma série de filmes dirigidos por mulheres, traçando um panorama da diversidade mundial com cineastas brasileiras, peruana, argentina, alemã e neo-zelandesa; além de flutuar durante os períodos históricos, indo desde a década de 30 até o recente ano de 2009, passando pela década de 80 e 90.
"Você sempre tem respostas; é engraçado, eu sempre tenho perguntas"
Cléo diz a um rapaz que recém conhecera (Cléo das 5 às 7, de Agnès Varda, de 1962)

Bárbara Esmenia
Co-organizadora do Pipoca com Batom